Série Bicentenário da Independência do Brasil - D. Maria Leopoldina

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Caroline Josepha Leopoldine Franziska Ferdinanda von Habsburg-Lothringen, conhecida no Brasil como Dona Maria Leopoldina, nasceu em Viena, Áustria, no dia 22 de janeiro de 1797. Ainda menina, contou com um regime austero de estudos, cujos ensinamentos abrangiam perpetuação da tradição familiar, religião, matemática, história, línguas, e, sobretudo, botânica e mineralogia, suas paixões. Leopoldina recebeu o título nobiliárquico de Arquiduquesa da Casa de Habsburgo, e bem cedo, compreendia que devia atender aos interesses da monarquia e cumprir o encargo da Divina Providência.

E foi durante o Congresso de Viena, entre 1814 e 1815, que o destino de Leopoldina começou a ser delineado. Nessa assembleia, em meios às negociações, a Corte Portuguesa declarou a elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal e Algarves. Subsequentemente, em 1816, almejando a vantajosa união entre Áustria e Portugal, é assinado o contrato de casamento entre Leopoldina e Pedro, o herdeiro do trono português. O matrimônio foi realizado, sem a presença de noivo, no dia 13 de maio de 1817 e a noiva chegou ao Brasil em 5 de novembro do mesmo ano.

No início de 1822, começaram a surgir articulações para que o príncipe regente D. Pedro declarasse a Independência do Brasil. D. Maria Leopoldina tinha ampla visão política e convenceu D. Pedro a romper com Portugal. Então, Leopoldina, que ocupava o cargo de regente interina reuniu-se, aconselhada por José Bonifácio, ao Conselho de Estado e, juntamente com todos os ministros, assinou o decreto da Independência Brasileira em 2 de setembro de 1822. D. Maria Leopoldina foi a primeira mulher a governar o Brasil e é notoriamente aclamada como “Mãe dos Brasileiros”.

Anverso

Ladeado pelos anos de 1822 & 2022 e ocupando o centro do anverso, predomina o portrait de Maria Leopoldina - a primeira imperatriz brasileira. Acompanha a orla a legenda BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA • BRASIL, referente à efeméride.

Reverso

Predomina, em tampogra­fia, detalhe do quadro Sessão do Conselho de Estado (1922), de Georgina de Albuquerque. O corte da pintura na parte superior alude à iluminação do sol - o raiar da liberdade – e, na parte inferior, há composição com uma caneta de pena, que se mostra a ferramenta poderosa da futura Imperatriz do Brasil. No exergo, o texto “O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece” é trecho emblemático retirado da citada carta, que claramente o aconselha o Príncipe a tomar o Brasil proclamando a sua Independência. Acompanha a orla inferior a 2ª frase do Hino da Independência VER CONTENTE A MÃE GENTIL.

Características:
Material: Bronze
Diâmetro: 40mm
Peso: 24g +/- 0,72g
Emissão: 200
Ano: 2022